Exposição Amarelo-ouro – As Conquistas do Vôlei Feminino Brasileiro

E aí, voleifã. Estou mega animada para compartilhar o primeiro post do meu blog com vocês. Bora dar aquele rolê pela exposição “Amarelo-Ouro” que está rolando no Sesc Santo Amaro, aqui em São Paulo?

Essa exposição é simplesmente incrível e, o melhor de tudo, é gratuita! Vamos embarcar juntos nessa viagem pelos momentos épicos da história do voleibol feminino do Brasil?

Preparem-se para se surpreender e se emocionar, porque a “Amarelo-Ouro” vai te levar por uma jornada cheia de nostalgia e conquistas das nossas maravilhosas atletas. Já na entrada do Sesc, me deparei com um painel incrível sobre a exposição, duas atletas da base foram homenageadas no painel, são elas: Aline Segato e Livia Santos.

E bora lá para eu te contar todos os detalhes desse rolê imperdível!

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Horários e endereço

A exposição estreiou no dia 6 de janeiro, e vai até dia 1o de maio. Com a curadoria de Carol Oliveira, acontece todas as terças e sextas-feiras das 10h as 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h.

Espaço das Artes – 1o andar. Local: Sesc Santo Amaro – Rua Amador Bueno, 505 – Metrô: Largo Treze (400m), CPTM Santo Amaro (400m), Terminal Santo Amaro (850m)

A exposição

E bora lá para mais detalhes dessa exposição sensacional! A “Amarelo-Ouro” pode ser pequenina, mas a vibe que ela entrega é gigante. Vou te guiar por seis paradas imperdíveis: Recepção, Vestiário, Pódio, Quadra, Uniformes e Torcida.

Na Recepção, já dá pra sentir a energia. É como se você estivesse prestes a entrar no jogo! O Vestiário é outro nível: pertences pessoais das atletas estão ali, contando histórias por si só.

E o Pódio? Ah, é o momento de glória eternizado, com direito a troféus e sorrisos radiantes. Vamos passar pela Quadra, onde toda a ação acontece. Imagina só estar ali, no olho do furacão do voleibol feminino brasileiro!

Prepare-se para uma viagem no tempo ao explorar os Uniformes. Desde os primeiros até os mais modernos, cada peça conta uma parte dessa jornada incrível. E a Torcida? Ah, a alma do espetáculo! Eles homenagearam não só as atletas, mas também aqueles que elevam o espírito do esporte, o voleifã!

Recepção

E o rolê pela “Amarelo-Ouro” começa com tudo já na Recepção! Ao adentrar o hall da exposição, o que você vê de cara? Um painel mas um verdadeiro túnel do tempo que te leva de volta a 1986 e te traz até 2023, aqui é exibido todos os anos de sucesso da seleção, são muitos! É uma verdadeira viagem pelas décadas, acompanhando cada capítulo dessa história incrível do voleibol feminino brasileiro que você irá ver dentro da exposição.

A exposição, em si, é um tesouro de informações e curiosidades sobre o mundo do vôlei. Tá preparado para se surpreender com fatos que talvez nem sabia que existiam, ou relembrá-los?

Vestiários

E a próxima parada é nos vestiários, galera! Dando o start na exploração, me joguei direto nos dois armários iniciais. O primeiro, um verdadeiro tesouro da história, pertenceu a ninguém menos que Isabel e Jackie Silva. Essas duas foram as verdadeiras pioneiras, desbravando o início do voleibol feminino brasileiro.

No armário delas, é como se abríssemos uma cápsula do tempo. Curiosidades, itens pessoais e memórias incríveis que vão te transportar diretamente para os primórdios desse esporte que tanto amamos. Se você viveu essa época, prepare-se para uma nostalgia imensa. E se não presenciou, relaxa, porque aqui está a sua chance de visualizar o começo brilhante do voleibol feminino.

E continuando nossa jornada pelos vestiários, o segundo armário é puro ouro olímpico: pertence ao mestre Zé Roberto, o único tricampeão olímpico da história do voleibol. É praticamente um museu ambulante! 🏅🏅🏅

Dentro desse relicário esportivo, você vai se deparar com itens pessoais que contam a história de um dos maiores técnicos que o voleibol mundial já viu. Medalhas olímpicas, camisas icônicas e muitas curiosidades que nos fazem admirar ainda mais esse gigante do esporte. Cada peça ali dentro é como um capítulo da história sendo contado pelas próprias conquistas do Ze Roberto.

E a saga nos vestiários continua! Não é só nos armários pessoais que a magia acontece; temos também um conjunto de quatro verdadeiras joias: as vitrines dedicadas a quatro gigantes do nosso esporte. É de cair o queixo!

Nesses espaços incríveis, eles prestam uma homenagem mais do que merecida para Carol Gattaz, a primeira medalhista olímpica aos 40 anos, a icônica levantadora Fofão, Thaísa – a única que pode ser tri-campeã olímpica e a imbatível Sheila Castro, a maior oposta que o Brasil já teve. Essas atletas escreveram seus nomes na história do voleibol brasileiro e mundial.

Mas não é só a história que brilha nesses armários vitrines, a estética deles é um show à parte. A beleza dos itens e curiosidades sobre essas jogadoras é de deixar qualquer um sem palavras. Cada peça conta não apenas a história dessas atletas, mas também o motivo pelo qual elas são eternamente lembradas.

E não para por aí, galera! Além dos armários incríveis, o espaço se enfeita com flâmulas aéreas, rendendo uma homenagem emocionante a quatro gigantes que brilharam/brilham não só nas quadras, mas também fora delas.

Ana Moser, que mergulhou de cabeça na política brasileira, Fabi Alvin, combatente ferrenha contra a homofobia, Fabiana, mulher preta e ativista contra o racismo, e a incrível Tifanny, que quebra barreiras do preconceito sendo uma mulher trans no mundo do vôlei.

Essas flâmulas não só adicionam um toque especial ao ambiente, mas também destacam a importância de figuras que usam sua influência para causas que vão além do esporte.

Pódio

E agora, pessoal, vamos direto para a peça mais imponente da exposição: o pódio. É o lugar sagrado que a seleção brasileira de voleibol feminino nunca deixou de pisar desde a ascensão marcante que começou na era Bernardinho.

O pódio, além de imponente, é cheio de histórias. Aqui, você vai se deparar com figuras icônicas das conquistas olímpicas que elevaram o Brasil ao mais alto patamar do vôlei mundial. Desde a era Bernardinho até os dias atuais, cada degrau conta uma história de superação, dedicação e paixão pelo esporte.

E não podemos esquecer dos troféus que adornam esse lugar especial. Cada um deles representa uma página importante da história do voleibol feminino brasileiro. É um verdadeiro desfile de glórias que nos faz lembrar por que somos tão apaixonados por esse esporte.

Itens exibidos:
1- Troféu de 2o lugar no Grand Prix 1996
2- Troféu de 2o lugar na Copa do Mundo 1995
3- Bola de vôlei usado nos jogos Olímpicos de Londres 2012
4- Troféu de Campeão no Grand Prix de 1994
5 – Troféu de Campeão no Grand Prix de 2017
6 – Troféu de Campeão Sul-Americano na temporada 21/22
7 – Troféu de Campeão nas Olimpíadas de Londres 2012

Quadra

E bem no meio da exposição, prepare-se para uma experiência única: uma meia quadra de vôlei! Aqui, você tem a chance de percorrer todas as posições do voleibol: Ponteira, Central, Oposta, Líbero e Levantadora. É como se você estivesse prestes a entrar em uma partida épica.

Ao caminhar por essa meia quadra, é impossível não notar os painéis em formato de corpo real que destacam as principais jogadoras de cada posição. É uma verdadeira aula visual sobre as habilidades e técnicas que fazem essas atletas serem as melhores em seus papéis. A jogadora, Waleska, recém falecida, foi homenageada em sua posição, um video em um tablet, a jogadora deixa uma mensagem.

O espaço ainda conta com uma rede oficial que traz a sensação real do jogo, a cadeira do árbitro, e uma série de curiosidades do vôlei que vão te surpreender. E finaliza com um mural falando sobre o Centro de treinamento da CBV em Saquarema, RJ

Eu também tive o prazer de simular uma largadinha pra cima da central =)

Uniformes

Chegamos ao fascinante tópico dos uniformes. A equipe preparou uma exposição deslumbrante, onde ao longo da linha do tempo, você viaja por todas as tendências das diferentes épocas. Cada uniforme, mais do que uma simples peça fundamental para o jogo, torna-se um registro visual das transformações culturais ao longo dos anos.

Aqui, a história dos uniformes vai além das quadras e se torna parte de discussões que reverberam fora do mundo esportivo. Aqui é lembrado da época em que o uniforme de peça única foi alvo de polêmicas, gerando debates e reflexões sobre questões muito além do design. Essas polêmicas demonstram como o vôlei e seus uniformes têm uma influência que ultrapassa os limites da quadra, abrindo espaço para discussões importantes.

1- Camisa usada nos anos 1980
2- Macaquinho usado no fim dos anos 1990
3- Camisa e sunquíni usados nas Olimpíadas de Sydney 2000
4- Top e shorts de treino usados nas Olimpíadas de Atenas 2004
5- Camisa usada nas Olimpíadas de Atenas 2004
6- Camisa usada no ciclo olímpico de Londres 2012
7- Camisa atual da Seleção.

*Confesso que após ler tudo que já havia lido e visto, ler esse último painel me encheu de esperanças para 2024!

Torcida fervorosa

E, é claro, não podemos esquecer o principal responsável por toda essa magia: o fã de voleibol. Porque sabemos que sem público, não há espetáculo, e nós, os amantes do vôlei, não poderíamos ficar de fora. Aqui, do jeito que o voleifã gosta, é reservado um espaço especial cheio de estatísticas sobre o crescimento do voleibol no mundo e, claro, no Brasil.

Esse é um verdadeiro tributo aos fãs, com diversas bandeirinhas adornadas com fotos das jogadoras em suas redes sociais, como Instagram e Twitter. Essas imagens não apenas celebram a força e a relevância das redes sociais no crescimento do vôlei, mas também mostram o poder da torcida. É uma homenagem visual que destaca a paixão dos fãs e o papel fundamental que desempenham no apoio ao voleibol.

Particularmente, fiquei emocionada (típico do voleifã) com esse espaço, pois ele reflete a nossa força quando se trata de apoiar o voleibol.

Minhas Considerações

E para encerrar, se você chegou até aqui, acredito que tenha se encantado com a exposição tanto quanto eu. Se tiver a oportunidade de visitar, não pense duas vezes, é uma experiência maravilhosa que vale a pena vivenciar, e precisamos sempre incentivar para que mais atrações como essa surjam.

Minha visita foi simplesmente incrível. Chegar no Sesc Santo Amaro é fácil, seja de metrô, trem, ônibus ou de carro (o Sesc possui estacionamento pago). Optei por uma quarta-feira por volta das 11h30 da manhã, e estava praticamente vazio, o que me permitiu absorver todas as informações e apreciar cada detalhe com calma. A exposição conta com monitores capacitados que oferecem visitas guiadas, proporcionando ainda mais curiosidades sobre cada item e espaço da exposição.

A composição da exposição é praticamente cenográfica, repleta de adesivos em vidros e peças cenográficas deslumbrantes. Destaco o acervo da CBV e o acervo pessoal das atletas, sendo pontos altos, assim como a abordagem dos uniformes. Na parte de interatividade, não há atrações virtuais, há três tablets com vídeos, mas a verdadeira interação ocorre no ambiente real, a sensação de estar na quadra com os paineis das atletas em tamanho real é incrível! Parece que você realmente está dentro da quadra, podendo até brincar de atacar contra a central usando a decoração aérea da quadra, que conta com bolas oficiais penduradas.

Em minha avaliação geral, eu daria nota 10 para essa exposição. Foi uma experiência enriquecedora, repleta de detalhes e emoções que tornaram minha visita inesquecível. Não deixe de conferir e vivenciar essa celebração do voleibol feminino brasileiro! =)

Comentários

Espero que tenham curtido essa jornada pela exposição “Amarelo-Ouro” comigo! 😊 Agora quero saber de vocês: qual parte mais gostaram? O que trouxe boas lembranças ou surpreendeu? Comentem suas opiniões e vamos compartilhar juntos as emoções do voleibol brasileiro!

Encarte da exposição

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2 comentários em “Exposição Amarelo-ouro – As Conquistas do Vôlei Feminino Brasileiro”

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